Turismo

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Paredes-meias com o buliço da cidade e com as tranquilas paisagens verdes, Sangalhos sabe receber bem quem nos visita. Pelas ruas dos diferentes lugares da terra encontra pessoas ordeiras e simpáticas, sempre dispostas a dois dedos de conversa. As áreas verdes de Sangalhos, preenchidas com destacados vinhedos, património natural desta Freguesia, são um convite a quem procura um encontro com a natureza e o silêncio, quer na companhia de amigos ou de familiares.

A Freguesia de Sangalhos possui dois excelentes parques de merendas, com espaço lúdico infantil, condições propícias para o convívio entre a família e amigos, para a prática desportiva e para as crianças se recrearem entre si, em boas condições de segurança.

A gastronomia da Bairrada é rica e diversificada, sendo que por aqui encontrará um variado leque de opções para degustar, na companhia de um bom vinho da Bairrada, nomeadamente, o bom leitão á Bairrada, a  chanfana, cabidela de leitão e de frango, onde os doces tradicionais são representados pela letria e papas de abóbora. Uma palavra especial para o artesanato da terra, onde frequentemente encontra cestaria em vime, bordados e as tradicionais peças de barro.

As festas da terra são muitas e animadas, onde jogos tradicionais são marca turística de Sangalhos.

A freguesia de Sangalhos conserva património histórico de várias épocas. O mais antigo é património móvel do século XV, incluindo as imagens da Virgem com o menino, São Brás e Santa Catarina, todas pertencentes à igreja paroquial, e São Frutuoso, pertence à capela da Fogueira. De final do século XV ou já do início do século XVI são as imagens de São João Baptista (São João da Azenha) e Santa Eufêmia (Sangalhos). Do início do século XVI é a imagem de São Silvestre (Fogueira). A pia baptismal da igreja paroquial é manuelina (início do século XVI), grande e rara.

Um dos edifícios mais antigos ainda conservados, senão mesmo o mais antigo, é a capela de São João da Azenha, construida no final do século XVI ou início do seguinte. O arranjo exterior da capela de São João data de finais do século XIX. O retábulo existente nesta capela, datado de 1642 e do estilo renascença decadente, é o mais antigo da freguesia. Data ainda do século XVII o cruzeiro de Sangalhos.

É um pouco mais abundante o património herdado do século XVIII. Datam deste século as mais antigas casas particulares ainda hoje existentes no Paço, Vila e Fogueira, merecendo destaque a casa da família Seabra Morais Araújo (Fogueira). Datam do mesmo século a igreja paroquial de São Vicente (1720) e a capela de Nossa Senhora das Dores, de Sá (1741). A igreja é a mais ampla e, artisticamente, uma das mais valiosas da Bairrada. O património herdado do século XIX é mais abundante mas menos significativo do que o do século anterior.

 

MONUMENTOS:

Igreja Paroquial de S. Vicente, Estátua de homenagem a Alves Barbosa, Capela da Quinta Eng. Borlido, Capela de S. João Baptista, Capela de S. João Baptista (Nova), Capela de São Pedro, Capela da Fogueira, Capela de Paraimo, Capela Nossa Senhora da Piedade e Capela de Porto Lobo.

O progresso económico registado ao longo de grande parte do século XX deixou um conjunto patrimonial significativo, constituído principalmente por edifícios comerciais e industriais e por numerosas residências particulares, algumas com significativo valor arquitectónico, situadas principalmente em Sangalhos, São João da Azenha e Fogueira.

Do património arquitectónico, destacamos a Igreja Matriz na sede de Freguesia, que sofreu profundas remodelações no século XVI, a ter em conta não só as imagens dessa época existentes, bem como os demais vestígios em pedra-de-ança que chegaram até nós. Foi em 1514 que a Vila recebe foral dado por D. Manuel I, havendo a criação de dois pólos habitacionais diferentes chamando-se um "Sangalhos da Igreja"         ( aquele sob jurisdição directa da Abadessa de Santa Clara ) e "Sangalhos do Paço" ( sob alçada da justiça comum ).

O actual templo é uma ampla construção do século XVIII e numa lápide existente no altar mor pode-se ler que "...sendo Abadessa D. Luísa Vicência da Encarnação e Capitão mor Manuel de Santiago, havendo esta senhora concedido um ano de rendas para se erguer uma nova igreja", as obras datam de 1720, sendo prior da mesma Francisco Corrêa da Silva. Também as diversas Capelas espalhadas pelos vários lugares da Freguesia são um locar imperdível numa visista a Sangalhos, onde também os fontanários e lavadouros fazem parte do património da terra.

Rica em arquitectura civil, Sangalhos possui casas que ostentam a antiguidade da terra, nomeadamente a Casa Antiga no Bairro do Paço, situada na sede de Freguesia, sem janelas tipo regional do fim do séc. XVIII, tratando-se de uma renovação, com aproveitamento de exemplares antigos. Também a Casa da família Dinis Abrantes na Quinta do Paço, uma casa moderna, conserva uma capela reconstruída no séc. XIX, com retábulo de madeira neoclássico.

Na quinta do Paço tem um pequeno morro chamado "Cabeço da Mama", dada a forma de aspecto de mamilo, sem nenhum significado pré-histórico.

Este morro mamiforme formado por arenito branco de cor rosada; terá sido provavelmente um castro romano. Uma casa setecentista no lugar de Fogueira, foi ampliada e renovada a casa tipo setecentista, mantendo ainda aspecto arquitectónico antigo.

 

GASTRONOMIA

A gastronomia da Bairrada é rica e diversificada, sendo que por aqui encontrará um variado leque de opções para degustar, na companhia de um bom vinho da Bairrada, nomeadamente, o bom leitão á Bairrada, a  chanfana, cabidela de leitão e de frango, onde os doces tradicionais são representados pela letria e papas de abóbora.

EVENTOS ANUAIS

 

ARTESANATO

Já lá vai o tempo em que os homens das vindimas acartavam às costas muitos quilos de uvas em grandes cestos de madeira de castanho. Era a única forma de fazer chegar aos lagares as uvas cortadas. O "cesto vindimo" ou "de vindima" facilmente se transformou num dos símbolos do esforço e do árduo trabalho que representavam as vindimas na região. 

Bordado é uma forma de criar a mão ou a máquina desenhos e figuras ornamentais em um tecido, utilizando para este fim diversos tipos de ferramentas como agulhas, fios de algodão, de seda, de lã, de linho, de metal etc., de maneira que os fios utilizados formem o desenho desejado.

Através deste tipo de artesanato pode-se ver as características do povo de uma terra, sua cultura e sua história, que é passada de pai para filhos há séculos.

O barro é um dos materiais preferidos pelos artesãos.

Desde tempos imemoriais que é conhecido, recolhido como documento, trabalhado como arte ou com funcionalidade prática. Não importa como, ele revela sempre as remotas influências romanas e árabe. O sabor especial que o barro novo confere à água, levou à criação de toda a espécie de bilhas. Daí a passar para mão criativa do artesão foi um passo.

 

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